Pastora Camila Barros proíbe fiéis da Batista Lagoinha Alphaville de comer pipoca na hora do culto
Nos últimos dias, um debate inusitado tem movimentado a comunidade evangélica, envolvendo a prática de consumir pipoca durante cultos e a comercialização dentro dos templos.
Na Igreja Batista da Lagoinha em Alphaville, a pastora Camila Barros fez um apelo aos fiéis para que evitassem comer pipoca durante as pregações. Segundo ela, a prática desvia a atenção da mensagem espiritual. “Você está aqui para ouvir a palavra ou para comer?”, questionou, destacando a importância do respeito ao momento sagrado.
A líder religiosa também relatou experiências desconfortáveis durante cultos e reforçou a necessidade de mais reverência por parte dos membros.
O tema também foi abordado pela cantora e pastora Ana Paula Valadão durante uma pregação na Igreja MEVAM, em Campinas, no último dia 19 de janeiro. Ela criticou a venda de pipoca dentro dos templos, alegando que a prática pode gerar lucro excessivo e desvirtuar os princípios do evangelho. Segundo a pastora, essa atividade tem movimentado cerca de R$ 500 mil por mês para empresários.
“Estamos aqui para adorar e não para fazer comércio”, afirmou Ana Paula, defendendo que o foco da igreja deve ser a edificação espiritual dos fiéis.
As declarações geraram repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns apoiam a posição das pastoras contra a mercantilização da fé, outros defendem a autonomia das igrejas para gerenciar suas finanças. A pregação também incluiu críticas ao uso de técnicas de coaching dentro das congregações, reforçando a visão de que o evangelho deve ser puro e livre de influências externas.
