Saiba o que é síndrome de “pica” e como tratar essa doença
A síndrome de pica é um transtorno alimentar caracterizado pelo desejo compulsivo de ingerir substâncias que não possuem valor nutricional, como terra, papel, cabelo e até mesmo objetos estranhos. Esse comportamento pode representar sérios riscos à saúde, podendo levar a intoxicações e obstruções intestinais.
O Que é a Síndrome de Pica?
Também conhecida como alotriofagia, essa condição afeta principalmente crianças e mulheres grávidas e está frequentemente associada a deficiências nutricionais, especialmente de ferro e zinco. O nome “pica” tem origem na ave pega-rabuda (pica-pica), conhecida por sua tendência a ingerir uma grande variedade de objetos.
Causas e Fatores de Risco
As causas exatas da síndrome de pica ainda não são completamente conhecidas, mas alguns fatores podem estar relacionados ao seu desenvolvimento:
- Deficiências nutricionais, como falta de ferro (anemia) e cálcio.
- Estresse e ansiedade, que podem desencadear comportamentos compulsivos.
- Fatores culturais e experiências traumáticas, que podem influenciar a ingestão de substâncias incomuns.
Sintomas e Possíveis Complicações
Os sintomas incluem um desejo incontrolável de ingerir materiais não alimentares. As consequências podem ser graves, como:
- Obstruções intestinais causadas pelo acúmulo de substâncias no sistema digestivo.
- Intoxicações devido à ingestão de produtos químicos nocivos.
- Deficiências nutricionais que podem afetar o desenvolvimento físico e mental.
Tratamento e Manejo da Síndrome de Pica
O tratamento é multidisciplinar, envolvendo diversas abordagens para garantir a segurança e a saúde do paciente:
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): auxilia na modificação dos comportamentos compulsivos.
- Uso de medicamentos, em alguns casos, para reduzir sintomas de ansiedade.
- Acompanhamento nutricional, para corrigir possíveis deficiências e evitar agravamento do quadro.
Embora seja uma condição pouco conhecida, a síndrome de pica exige atenção e acompanhamento adequado. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e garantir o bem-estar do paciente.
